Adivinhem quem é o mais novo aliado das aulas de redação!
O Podcast Redigir Fundamental é a mais revolucionária maneira de ensinar e de escrever redações. A cada semana, professores e alunos podem contar com episódios muito bem preparados, com propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como editorial, crônica, artigo de opinião, fábula, resenha… O aluno vai se debruçar em todas elas e… “Professor! Cuidado! Seu aluno pode querer escrever não apenas uma redação, e sim duas, três, quatro…”
Confira!
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação, os podcasts também trazem modelos de redações avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão não só cobrados nos vestibulares, como também utilizados na vida profissional.
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental era o que faltava para incentivar o aluno e torná-lo, quem sabe, o maior escritor de todos os tempos!
É a tecnologia na sala de aula e na sala de casa! Esteja na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confira o episódio!
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A Lei de Cotas tem sido motivo de grandes debates – de um lado, os opositores entendem que a reserva de vagas a candidatos negros, deficientes, indígenas e pobres seja contrária à Constituição Federal – isso porque o art. 5.º assegura que todos são iguais perante a lei. De outro lado, os defensores entendem que a Lei chegou para uma compensação histórica, tendo em vista o fato de que as pessoas contempladas na Lei de Cotas trazem consigo as sequelas de um Brasil-colônia escravagista que, até hoje, não superou as desigualdades sociais. Que bela queda de braço!
Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação. Nesse episódio, vamos fazer algumas considerações sobre “O debate em torno da Lei de Cotas no Brasil”.
E, quando se fala em Lei de Cotas, logo vêm à tona posicionamentos comuns – quase sempre a discussão não passa de “sou contra” ou “sou a favor”. No entanto, o tema não é tão simples assim: muitos argumentos históricos, sociais, culturais precisam ser levados em conta para, só então, nos posicionarmos.
É sempre bom lembrarmos que nossas opiniões devem estar fundamentadas em fatos, documentos, números, pesquisas – o contrário disso é, digamos, palpite. Ora!, não devemos escrever sobre aquilo que não conhecemos, muito embora, como sabemos, há muitos que se arriscam a escrever textos argumentativos – os artigos de opinião, por exemplo – sem que, nem ao menos, dominem o assunto sobre o qual querem opinar.
Alto lá! É possível criarmos textos de ficção – um conto, uma crônica, uma fábula. Mas, para a redação de textos opinativos, é preciso termos um arquivo pessoal de dados. Por meio das leituras que fazemos, a cada dia, ampliamos nosso conhecimento de mundo, condição essencial para as boas redações argumentativas.
A proposta de hoje é a redação de um Artigo de Opinião. E o nome já diz tudo: o texto em que o autor apresenta seu posicionamento crítico em relação a um determinado assunto chama-se TEXTO ou ARTIGO DE OPINIÃO.
Temos aqui uma sugestão para a estrutura desse gênero textual:
. Na introdução, apresente o tema e a tese, quer dizer, a opinião, a ser defendida ao longo do texto;
. No desenvolvimento, ou seja, nos dois parágrafos intermediários, faça as argumentações – levante, por exemplo, causas e consequências, argumentos contrários e favoráveis, em defesa da tese;
. Na conclusão, reafirme a tese e provoque o leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões sobre o tema.
Cabem aqui também algumas ressalvas: o Artigo de Opinião é escrito, preferencialmente, na primeira pessoa do discurso, leva título e assinatura. Não use expressões como “eu acho que”, “na minha opinião”, “no meu modo de pensar” – tais expressões são consideradas intromissões grosseiras da primeira pessoa. Quando se escreve um artigo ou um texto de opinião, já está claro que o autor registra o que acha, o que pensa sobre o tema.
Vamos à proposta de redação?
Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “O DEBATE EN TORNO DA LEI DE COTAS NO BRASIL”.
Então, mãos à obra! Ah… antes disso: não se esqueça de ler o material de apoio e outros conteúdos sobre o tema.
Quer conhecer meu texto opinativo? Então aqui está ele…
Cotas verde-amarelas
Por Gislaine Buosi
Há bem mais de um século, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que pôs fim à escravidão no Brasil. O ato da nobreza, porém, ficou restrito ao papel, uma vez que não houve grandes mudanças sócio-econômico-culturais no país. Como resultado desse fato histórico, é possível verificarmos que, até hoje, a educação de qualidade é prerrogativa de uma elite social, predominantemente, branca, num país multirracial.
Uma estratégia para o poder público corrigir esse desequilíbrio foi a Lei de Cotas – desde 2012, universidades, institutos e centros federais devem reservar 50% das vagas a candidatos cotistas – ou seja, a negros, pardos, indígenas e deficientes, bem como a candidatos que tenham feito o ensino médio em escolas públicas.
Entretanto, a Lei de Cotas tem sido um tema controverso. De um lado, há aqueles que acreditam que as cotas sejam necessárias para corrigir as desigualdades históricas sofridas pelas populações mais vulneráveis, como a negra. De outro lado, há os que defendem que as cotas sejam uma forma de discriminação reversa, pois todos devemos ter as mesmas oportunidades – afinal, a Constituição Federal, no art. 5.º, assegura que todos somos iguais perante a lei.
As discussões são intermináveis. No entanto, é preciso admitirmos que a Lei não veio para afirmar a inferioridade de pessoas, como argumentam os opositores, e sim para, ainda que não imediatamente, colocar negros, deficientes, pobres e indígenas em paridade com os demais estudantes, os quais não trazem nem no endereço nem na cor da pele as cores do Brasil-colônia. Democratizar o acesso às universidades significa fortalecer o papel das próprias instituições de ensino superior, uma vez que se pretendem “transformadoras”.
E então?
Gostou de meu artigo de opinião? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Uma vez escrita, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto. E, antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o nosso próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
Se o seu objetivo é se sair muito bem na redação do Enem ou de vestibulares como Fuvest e Unicamp, conheça a Plataforma Redigir! Aqui você encontra não só correção de redação, mas também todo o conteúdo destinado à gestão para redação e à gestão da aprendizagem, com conteúdos adaptativos exclusivos, como videoaulas, tópicos de gramática e listas de exercícios. A melhor plataforma de correção online do Brasil, com mais de 1000 temas de redação para diversos gêneros textuais, incluindo um grande catálogo de temas destinados à redação para Enem.
A gente vai se falando!
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