Na era regida por transformações digitais, as plataformas educacionais despontam como tendência pedagógica na Educação Básica. Esse sistema de ensino inovador, no entanto, ainda apresenta algumas reticências. Afinal, conforme comentado no podcast da Plataforma Redigir sobre esse assunto, as escolas ainda não estão totalmente adaptadas às novas tecnologias.
Este artigo apresenta um panorama sobre o papel das plataformas educacionais como ferramenta pedagógica. A ideia é promover uma reflexão sobre as vantagens e gargalos que impedem o desenvolvimento pleno dessas tecnologias que marcam uma revolução no ensino.
Plataformas educacionais são ambientes virtuais de aprendizagem. Essa tecnologia foi desenvolvida para oferecer aos alunos e professores uma estrutura educacional semelhante à das salas de aula convencionais. Dessa forma, o cumprimento da LGPD torna-se obrigatório para a gestão escolar.
As plataformas funcionam com base no sistema Learning Management System (LMS), que propõe uma gestão de aprendizagem orientada a atender às necessidades de cada aluno. Para funcionar de maneira plena, o LMS conta com as informações necessárias para o educador conduzir o percurso de seus alunos. Há também o modelo Learning Experience Platform (LXP), que é uma atualização do LMS, e que oferece uma estrutura mais intuitiva, conteúdos personalizados e uma maior possibilidade de interação. Dessa forma, o LXP entrega ao aluno uma experiência de aprendizagem ainda mais ativa, dinâmica e única.
Em se tratando de plataformas educacionais como tendências pedagógicas, inclusive na Educação Básica, é fundamental pensar na gamificação. Pautada em elementos lúdicos, essa estratégia lança mão da linguagem dos jogos para estimular o aluno a estudar, fazer as tarefas e aproveitar o conteúdo. O diferencial das plataformas gamificadas são os relatórios detalhados do desempenho dos usuários nas atividades. Com essa ferramenta, os educadores conseguem acompanhar com maior praticidade a evolução do aprendizado dos alunos.
Esse modelo online de educação sempre encontrou restrição por parte da ala mais conservadora do ensino. Com a questão da pandemia da Covid 19, no entanto, a mudança no mindset foi praticamente obrigatória. Nesse sentido, as escolas entenderam a importância das plataformas educacionais como tendência pedagógica para os processos de aprendizagem.
As plataformas educacionais como tendências pedagógicas representam a modernização nas formas de ensino. Dessa forma, conclui-se que esses recursos oferecem um manancial de vantagens, conforme detalhados a seguir:
Essa tendência pedagógica também apresenta suas dualidades. Durante o podcast Aula Magna, Rodrigo Simões, Dir. Executivo da Plataforma Redigir, e Paulo Rogedo, coordenador de escolas da Inspetoria São João Bosco, dialogaram sobre o impacto das plataformas na educação escolar.
Para Simões, as relações entre as plataformas digitais e as instituições de ensino são paradoxais. Se, por um lado, há uma robusta disponibilização de dados, por outro há uma intensa dificuldade de utilizá-los. Isso acontece porque boa parte das escolas ainda não está adaptada à realidade de trabalharem com dados, metas e demais modernidades proporcionadas por esse sistema de ensino. Rogedo, no entanto, prevê uma reviravolta positiva nesse cenário. Segundo ele, a implantação do 5G pode melhorar a infraestrutura de maneira que a educação brasileira possa, de fato, absorver melhor o funcionamento das plataformas educacionais.
A pandemia acelerou o processo de transição entre os sistemas analógicos de ensino e o admirável mundo tecnológico. Nesse ínterim, as escolas precisaram começar a se movimentar e buscar essas parcerias para viabilizar o ensino no ambiente online. De acordo com coordenador de escolas da Inspetoria São João Bosco, é um tanto quanto equivocada a maneira como os gestores escolares lidam com os parceiros das plataformas. Para ele, as instituições pensam “que a parceria vai garantir que o trabalho aconteça”. Porém, essas parcerias devem funcionar como “caixa de ferramenta”, que são utilizadas na medida em que é necessário “consertar” ou “fazer alguma reforma”.
Rogedo também argumentou sobre o novo papel das editoras no cenário das plataformas. Nesse contexto, “a editora não está vendendo mais livros”. As grandes editoras também estão se vendendo como plataforma. Logo, além de entregar o material, as editoras estão cada vez mais entregando uma série de serviços tecnológicos.
A elevada temperatura desse mercado faz com que as opções de plataformas sejam variadas. Nesse sentido, são várias configurações, vários perfis e orientações. Para ter acerto na hora de fazer suas escolhas, Rogedo pontua que é preciso considerar a legislação, sobretudo a BNCC.
Outro ponto observado por Simões e Rogedo é a questão da “educação de prateleira”. Nesse sentido, as instituições investem num sem-número de plataformas sem considerar, de fato, até que ponto elas são necessárias. Afinal, o excesso de tecnologias não necessariamente colabora para a mudança interna da escola. É preciso começar a mudar já no projeto político pedagógico. Em outras palavras, deve-se entender aquilo que se quer construir ou adequar. Aí sim fica viável buscar os parceiros que vão agregar naquele caminho traçado.
Quando a escola conhece seus pontos altos e suas debilidades e entende que a concorrência é ampla, inevitavelmente chegou a hora de renovar e inovar. O caminho mais seguro para essas mudanças, no entanto, “não é a simples contratação de algumas plataformas”, pontua Rogedo.
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