O planejamento escolar é algo que o gestor educacional precisa ter em seu mapa estratégico.
Neste artigo, esse tema tão caro ao dia a dia de uma instituição de ensino será devidamente analisado, bem como integralmente desmistificado. Afinal, estamos lidando com uma situação que envolve situações burocráticas, administrativas e, claro, pedagógicas. A ideia não é imaginar “fórmulas mágicas”, mas, sim, compartilhar informações que preparem a sua gestão para manejar imprevistos de maneira rápida e efetiva.
O planejamento escolar é o marco zero de uma gestão escolar. Nesse sentido, trata-se de um “GPS pedagógico” que guiará todos os processos de gerenciamento de uma escola durante determinado ano letivo. Sendo assim, o planejamento escolar figura entre as principais ferramentas de trabalho do gestor educacional.
A partir do planejamento escolar, a instituição define direcionamentos acerca de:
Com base nessa trinca, conclui-se que o planejamento demanda uma incessante visão estratégica por parte dos gestores escolares. Afinal, esse tipo de gerenciamento envolve inúmeras tomadas de decisão e constante busca por soluções eficazes.
Também é necessário frisar a importância pedagógica do planejamento escolar. Em suma, esse momento de planejar é ideal para que a escola repense não só a sua missão, mas também a performance de professores e coordenadores. Além disso, também é o cenário perfeito para reavaliar o que foi feito e traçar novas estratégias (desde que necessário), bem como para incentivar a troca de experiência entre os docentes.
Durante uma conversa com o podcast Aula Magna Redigir, o professor Gustavo Moretto, que também é consultor e gestor escolar, comentou sobre a questão do planejamento nas escolas. Moretto explicou como a escola deve colocar um planejamento em prática.
De antemão, afirmou que, além de planejar, “é preciso monitorar bem de perto todos os processos de execução das estratégias”. Segundo ele, estabelecer métricas estratégicas é uma ferramenta fundamental para enxergar o sucesso de um planejamento. Para sustentar sua argumentação, o gestor afirma que muitas escolas não conseguem medir, de fato, se tiveram sucesso na tradicional “missão” de despertar a criatividade no aluno, descrita em projetos político-pedagógicos.
Ainda de acordo com Moretto, o sucesso do planejamento escolar também está associado à capacidade de prever os possíveis cenários surgidos ao longo do ano letivo. Afinal, a instituição precisa saber lidar com os desdobramentos que podem demandar revisão de estratégias pedagógicas relacionadas ao plano de ensino.
Gustavo Moretto também comentou sobre como o professor deve se posicionar em relação ao planejamento pedagógico. Segundo o gestor, a perspectiva do corpo docente acerca do posicionamento da escola é fundamental para o desenvolvimento de qualquer estratégia.
“Ele [o professor] está em uma escola tradicional? Está em uma escola que segue uma métrica, independentemente do aluno aprender ou não o conteúdo programático? Tem prova, avaliação e atividade?”, indagou. Nesse caso, segundo o gestor, o professor precisa se adequar ao planejamento tradicional. Ou seja, ater-se ao cronograma, sem muitos espaços para inovações.
Porém, caso a escola priorize o processo de ensino, bem como a questão do aprendizado dos estudantes, é necessário adotar um posicionamento de adaptabilidade. Nesse sentido, o professor precisa flexibilizar os alunos e ir percebendo as ideias novas que vão aparecendo no percurso. Ademais, é necessário ter tato para compreender as ferramentas de conteúdo “para desenvolver essas habilidades e tornar os alunos competentes no que eles precisam ser”.
A pandemia da Covid 19 marcou o começo de uma nova era em vários setores, inclusive no da Educação. Logo, as modalidades de ensino híbrido e EAD ganharam protagonismo com as aulas ministradas in loco. Consequentemente, para não “pararem na História”, as instituições precisam estar em harmonia com as modernidades. Por isso, o planejamento escolar também deve seguir tendências inovadoras, tecnológicas e humanizadas.
De início, é tempo de entender que as tecnologias da educação deixaram de ser opção e se tornaram ferramentas comuns. Em outras palavras, o mundo online dificilmente deixará de fazer parte do cotidiano de uma escola. Por isso, é recomendável utilizar recursos digitais, como gamificação, aprendizagem imersiva e inteligência artificial para engajar com eficiência os alunos.
A questão das competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve ser considerada no momento de inovação pedagógica. Nesse contexto, uma escola pode considerar o Projeto de Vida e promover atividades que incentivem os alunos a exercitarem criatividade, trabalho em equipe, entre outras habilidades sociais.
Outro ponto imprescindível para o sucesso no planejamento é repensar alguns aspectos da gestão escolar. Afinal, esse gerenciamento envolve interações com todos os atores da comunidade educacional. Em primeiro lugar, é necessário desenvolver uma comunicação cada vez mais assertiva e horizontalizada. Também é fundamental lançar mão de tecnologias como aplicativos e plataformas que automatizem processos, incluindo renovação de matrículas e comunicação com pais e responsáveis.
Por fim, a questão do marketing também é tendência no planejamento escolar. Uma estratégia de marketing educacional bem elaborada tende a fidelizar e a fortalecer os laços com pais, alunos, professores e demais membros do cotidiano de uma escola. Em tempos de Web 4.0, só um site responsivo e bem desenhado já não é o suficiente. Sendo assim, as escolas devem investir na criação de conteúdos para redes sociais e plataformas.
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