Modelos de introdução para a redação do Enem – A Competência 3 da redação do Enem, em linhas gerais, verifica a composição e o desenvolvimento do projeto textual, além da qualidade da argumentação. A redação do Enem vai levar os 200 pontos na C3 se o parágrafo introdutório estiver claro e completo.
Considera-se um projeto completo o parágrafo introdutório que contiver a apresentação do tema, a antecipação de, pelo menos, dois argumentos e a tese.
Ainda que a introdução não exija a apresentação de repertório sociocultural, é uma estratégia eficiente mencioná-lo ali. Desse modo, já ficam contempladas parte das demandas das competência 2 e 3. Para a composição do repertório, o candidato precisa mobilizar um recorte das diversas áreas do conhecimento, que deve ser/estar intimamente ligado ao tema a ser enfrentado.
Abaixo, compusemos duas introduções sobre temas potenciais à redação da próxima edição do Enem.
Modelo de introdução (1): BULLYING – LIMITES ENTRE BRINCADEIRA E AGRESSÃO
“A violência, seja qual for a maneira com que ela se manifesta, é sempre uma derrota” – palavras de Jean-Paul Sartre, filósofo francês, sempre lembrado quando se discorre sobre o bullying. (1) Sem dúvida, há uma linha que separa a brincadeira da agressão, e isso se explica facilmente: não há brincadeira possível, quando um dos atores brinca, enquanto o outro sofre. (2) Com efeito, o baixo rendimento e a evasão escolares não só da vítima, mas também do agressor, estão relacionados ao bullying, que pode ser abrandado tão logo pais e educadores estiverem mais bem preparados para intervirem. (3) Assim, é preciso admitir que, quando o assunto envolve comportamento, a educação deve ser priorizada. (4)
Análise da introdução/projeto dissertativo:
1) apresentação do tema, a partir de uma citação; 2) antecipação do 1º argumento; 3) antecipação do 2º argumento; 4) tese.
Modelo de introdução (2): A PERSISTÊNCIA DO RACISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Para discorrer sobre a persistência do racismo na sociedade brasileira, um recorte da história da primeira década do século 20 vem à tona: trata-se da Revolta da Chibata, quando marujos, insatisfeitos com a violência física a que eram submetidos, organizaram-se em um motim que, segundo historiadores, coroou o protesto contra a desigualdade social e racial daqueles dias. (1) Mais de cem anos após a Revolta, infelizmente, ainda há mostras do mesmo preconceito, o que acontece, em especial, por dois motivos: o racismo institucional (2) e a ineficiência de ações formativas escolares para combatê-lo. (3) Sem dúvida, a expressão “somos todos iguais” reflete não a realidade, mas sim uma falácia ideológica. (4)
Análise da introdução/projeto dissertativo:
1) apresentação do tema, a partir de uma citação; 2) antecipação do 1º argumento; 3) antecipação do 2º argumento; 4) tese.
E então? Escreva a sua dissertação agora mesmo! 😉
Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
Ouça o nosso podcast sobre racismo e conheça nossas propostas de redação sobre a persistência do racismo na sociedade contemporânea e bullying: os limites entre a brincadeira e a agressão.
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