OS IMPACTOS DE INTERRUPÇÕES NOS ESTUDOS PARA A APRENDIZAGEM: como a correção de redações online, durante e após a pandemia, pode auxiliar alunos e escolas?
De acordo com o Banco Mundial, no dia 05/04/2020, como forma de enfrentamento à pandemia de Covid-19, quase a totalidade dos países já haviam implementado alguma política de fechamento das escolas, impactando um número de estudantes que se encontra na casa do bilhão. Durante a pandemia, estamos percebendo que há inúmeros desafios para a educação, sendo a maior parte dos problemas compartilhados por nações que estão em situações bastante distintas do ponto de vista do desenvolvimento socioeconômico (como atesta o artigo do NYT, publicado em 06/04/2020, que trata do absenteísmo estudantil nos EUA, provocado pela dificuldade de acesso à internet, problema ainda mais comum em nações em desenvolvimento). Contudo, é consenso que, apesar das enormes limitações, os sistemas escolares devem continuar seu trabalho, de forma remota, como mostra o posicionamento do CNE, ao aprovar por unanimidade as diretrizes para o ensino remoto no Brasil durante a pandemia de COVID-19. Tal consenso apoia-se no fato de que a escola cumpre um importante papel na formação de jovens e crianças, ainda mais em países cuja formação educacional da população é mais deficitária, como no Brasil. É para contribuir com esse debate que se destina este artigo, destinado à compreensão mais global não só do fenômeno que estamos vivendo diante da COVID-19, mas também de seus impactos para a aprendizagem dos alunos. Interessa-nos entender, afinal, como a realização de atividades de produção textual, utilizando-se de uma plataforma de correção de redações online, poderá auxiliar alunos e escolas durante e após a pandemia.
É interessante observar como, somente aos poucos, a percepção dos efeitos da pandemia vai ficando mais nítida, permitindo-nos a definição de um horizonte temporal mais preciso em relação a como iremos prosseguir impactos pelo enfrentamento à Covid-19. Se, de início, acreditava-se que, passado o isolamento social inicial, tudo voltaria ao que era antes, vemo-nos, agora, forçados a encarar um “novo normal”.
Basta olharmos para o exterior, em uma espécie de viagem para o futuro, para nos impressionarmos com o que ainda iremos enfrentar; afinal, ver a volta às aulas na china é, no mínimo, fortemente impactante. Aqui no Brasil os gestores educacionais já começam a preparar a retomada das atividades letivas presenciais, mostrando-nos que, infelizmente, tão cedo não teremos a nossa vida normal retomada.
Ou seja, quando tratamos da interrupção dos estudos, é bom compreender que abordamos um fenômeno complexo, definido por duas questões prioritárias no Brasil: a forma desigual como estudantes, professores e redes de escolas têm de enfrentá-lo; e, não menos importante, as várias formas que essa interrupção toma, à medida que nos deslocamos no tempo pela pandemia, variando desde o lockdown até a retomada parcial das atividades escolares presenciais.
A descrição sobre os impactos da interrupção nos estudos em virtude da pandemia envolve uma série considerável de elementos. Para o coordenador da área econômica do Banco Mundial para o Brasil, Rafael Muñoz, em artigo publicado na Folha de São Paulo,
o fechamento das escolas pode significar a interrupção do processo de aprendizagem principalmente para crianças com alta vulnerabilidade. A ausência de interação entre estudantes e professores rompe o processo de aprendizagem e se a pandemia durar muitas semanas, não será possível recuperar o tempo perdido quando as escolas reabrirem. Também se eleva o risco de aumentar as taxas de abandono escolar, especialmente entre os alunos de famílias em situação de alta vulnerabilidade. Isso poderia trazer uma queda significativa no nível de capital humano futuro. A interrupção das aulas também afeta a rede de proteção social. Muitas crianças têm na merenda escolar a única refeição regular e saudável. Da mesma forma, muitas mulheres, por serem frequentemente as principais responsáveis pelo cuidado infantil, acabam por ficar sobrecarregadas ao acumularem trabalho e cuidado dos filhos em tempos de pandemia.”
Não obstante tudo isso, voltemos nosso foco para a questão central deste artigo, que é o impacto da interrupção dos estudos para a aprendizagem dos alunos. Ora, em um sistema educacional marcado pela desigualdade social e, ao mesmo tempo, pelo frágil background familiar, podemos esperar que:
Todo esse cenário deixa clara a necessidade de mitigarmos os efeitos da interrupção dos estudos sobre a aprendizagem dos alunos. Só há um meio de fazê-lo: impedindo, como for possível, o prolongamento de tal interrupção. Antes, porém, é preciso considerar:
Uma vez que a escola tiver se organizado, conforme propusemos acima, ela deverá conceber, para todas as atividades propostas, um plano de execução, considerando objetivos, forma de aplicação e de avaliação, formas de feedback, além de também considerar os meios pelos quais irá monitorar o real engajamento do estudante nas atividades. Perceba, portanto, que essa lógica reflete de forma muito nítida a prática de avaliação processual formativa já comum nas escolas há bastante tempo.
Observado esse cenário, a Plataforma Redigir apresenta-se como a ferramenta ideal para a disciplina de produção textual, haja vista que oferece ferramentas que atendem a todas essas etapas que envolvem a execução de exercícios de escrita, permitindo ao professor um feedback preciso sobre o alcance, por parte de seus alunos e turmas, das habilidades previstas pela BNCC e projetadas para cada atividade.
Objetivos: professores e gestores escolares têm acesso a um extenso repositório de dados sobre o desempenho dos estudantes. Ao navegarem pelo AVR (Ambiente Virtual de Resultados), será possível não apenas compreender pontos fortes e habilidades ainda não apreendidas, mas também fazer isso de forma customizada por unidades, turmas e/ou alunos, possibilitando a proposição de atividades diversas com objetivos apontados para as reais necessidades dos estudantes.
DICA: por mais que, muitas vezes, identifiquemos diversos pontos a serem melhorados, saiba que ensinar-aprender é um processo; portanto, como tal, esse processo deve ser considerado ao longo de um período mais amplo. Sendo assim, escolha um ou dois desafios por vez* e monitore a evolução. Se precisar, mude a rota e, só após passado pelos problemas iniciais, então avance.
*Comece por problemas mais simples que, entretanto, têm impacto mais abrangente.
Aplicação: os alunos recebem as atividades em suas casas e enviam as redações para o sistema de correção por meio do App da Plataforma Redigir, de acordo com o calendário definido pela escola. Portanto, tem-se aí um grande aliado durante e após a pandemia: afinal, tempo e espaço escolar ainda serão um problema.
DICA: use as ferramentas de notificação que a Plataforma Redigir oferece, assim é mais fácil comunicar a disponibilização de atividades aos alunos. Além disso, aproveite o portfólio de temas: são mais de 600 propostas de redação que vão do 6º ano do EF até o EM e pré-vestibular.
Feedback: este é o grande diferencial da Plataforma Redigir, além de um elemento fundamental para o adequado funcionamento de uma estratégia de avaliação formativa. Para o aluno, somos uma plataforma adaptativa que oferece conteúdos de estudo para os alunos, tanto antes quanto depois da escrita (com textos de apoio, análises detalhadas de resultados, além de percursos de aprendizagem que contam com tópicos de gramática, listas de exercício e videoaulas). Já para os professores, o Ambiente Virtual de Resultados traz, em tempo real e de forma detalhada, tudo o que ele precisa saber, do ponto de vista do desempenho dos estudantes, para orientar os passos seguintes.
DICA: navegue pelo AVR e utilize o ranking de erros para saber exatamente quais são os desvios e as inadequações mais cometidos. Além disso, estabeleça e monitore por aqui os objetivos para as suas turmas e alunos.
Engajamento: durante e após a realização da atividade, por meio do Ambiente Virtual de Resultados o professor consegue verificar o engajamento dos alunos e identificar aqueles que fizeram e os que não fizeram o exercício, garantindo, assim, a comprovação necessária para a posterior validação da carga horária executada. Assim, cada produção de texto, com sua respectiva preparação (estudo do material sobre o tema) e seus percursos de aprendizagem, compreende cerca de 3 horas-aula de 50 minutos cada, para a primeira escrita, e cerca de 2 horas-aula, de mesma duração, para a reescrita. No mesmo sistema, é possível notificar o estudante que não entregou a atividade e conceder a ele prazo extra para a realização do exercício. Conheça também algumas práticas que, comprovadamente, têm garantido engajamento dos estudantes em algumas de nossas escolas parceiras.
DICA: nosso aplicativo também permite o acesso de pais e responsáveis ao ambiente de estudo dos filhos, oferecendo, assim, total transparência para que as famílias acompanhem as atividades, a indicação de tarefas e outros materiais disponibilizados pela escola.
A única certeza que temos sobre o futuro é a de que ele terá, na pandemia de Covid-19, um ponto de inflexão; contudo, o impacto dela para a educação a distância e suas práticas, para os exames vestibulares vindouros, como a Fuvest 2020 e o Enem 2020, e mesmo para os novos atores do cenário educacional, como o Novo Ensino Médio e a Nova BNCC, ainda precisarão ser melhor sentidos e avaliados. Vivamos para ver!
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