Neste post, vamos refletir sobre o papel da mídia, a importância da liberdade de imprensa e como esses temas impactam a opinião pública. Abordaremos também os critérios de avaliação da redação do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). Vamos juntos explorar essa temática potencial ao Concurso e buscar uma compreensão mais profunda sobre esse assunto crucial para a sociedade contemporânea.
Antes de mergulharmos no assunto, vale ressaltar a importância do CNU como uma iniciativa revolucionária do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que busca selecionar servidores por meio de um concurso público nacional unificado. E, para a redação, o candidato pode obter até 100 pontos, sendo avaliado em cinco critérios: adequação ao tema, atendimento ao tipo, mecanismos de coesão, seleção e organização de argumentos, e domínio da norma culta.
Começando pelo primeiro critério, o candidato deve ter muito cuidado para não fugir ou tangenciar o tema proposto. É essencial utilizar, em cada parágrafo, as palavras ou expressões-chave relacionadas ao assunto sem repetições, optando por palavras sinônimas. Fugir do tema significa não abordar nem o assunto mais abrangente, nem o recorte temático proposto. Já tangenciar o tema é focar no assunto mais amplo, sem necessariamente abordar o recorte proposto.
No critério de “Atendimento ao tipo”, é fundamental prestar atenção ao gênero e ao tipo de texto solicitado, que geralmente é uma dissertação argumentativa. Nesse tipo de texto, a argumentação deve ser o foco principal, com trechos informativos embasando as argumentações. É importante lembrar que o corretor avaliará a capacidade de convencimento do candidato, e não apenas sua memorização de informações.
Os “Mecanismos de Coesão”, por sua vez, são essenciais para avaliar a habilidade do candidato em empregar recursos coesivos, tais como as conjunções, pronomes e preposições. Além disso, o corretor observará a coesão interparágrafos, ou seja, o uso correto de conectivos no início dos parágrafos, e a coesão intraparágrafo, que verifica o emprego adequado de conectores dentro de um mesmo parágrafo.
Já no quarto critério, que trata da seleção, organização e coerência dos argumentos pertinentes ao tema, o candidato deve escolher repertórios relevantes e argumentos bem relacionados, que estejam conectados ao tema. É interessante apresentar a tese no primeiro parágrafo, com pelo menos dois argumentos que serão explorados ao longo do texto. Os parágrafos seguintes devem desenvolver e aprofundar esses argumentos, e o último parágrafo pode retomar a tese e fazer uma síntese das principais ideias apresentadas.
Por fim, o critério “Domínio da modalidade escrita formal” avalia a ortografia, morfologia, sintaxe, concordâncias e regências, além da escolha de palavras formais em contraposição a coloquialismos e gírias. É importante ressaltar que a escrita formal não deve ser confundida com o uso de palavras difíceis, mas sim com a correção e acessibilidade do texto.
Agora, entrando no tema central, “Reflexões sobre o papel da mídia, a liberdade de imprensa e a opinião pública“, é crucial entender que a liberdade de imprensa não deve ser confundida com a liberdade de expressão. Enquanto a liberdade de expressão abrange o direito de todo cidadão se manifestar, a liberdade de imprensa traz consigo a responsabilidade de veicular informações íntegras.
Ao refletirmos sobre a mídia, tanto no passado quanto nos dias atuais, observamos uma inversão de valores, na qual a informação perdeu espaço para o veículo em si. Antes, o mais importante era transmitir informações com imparcialidade, enquanto agora o foco parece estar na busca pelo sensacionalismo e na obtenção de audiência.
Outro aspecto relevante é o interesse econômico dos patrocinadores nas mídias, incluindo bancos, empresas de tecnologia e telefonia móvel. Essas parcerias podem influenciar a narrativa jornalística, levantando questionamentos sobre a imparcialidade da imprensa quando há conflitos de interesses.
Além disso, a utilização de imagens chocantes como combustível para matérias sensacionalistas tem se tornado uma prática comum, prejudicando a credibilidade das informações veiculadas. É como se estivéssemos presenciando um show de horrores do século XIX, explorando tragédias para obter audiência.
Por fim, é inegável a usina de fake news propagada nas mídias, especialmente em épocas de eleições, impactando negativamente a opinião pública. Nesse sentido, é necessário refletir sobre a regulamentação do espaço virtual e a responsabilidade das instituições em combater as informações falsas.
Diante desses argumentos, a tese defendida é a de que os fatos devem ser levados ao público com seriedade, exigindo ética e comprometimento das instituições, inclusive da imprensa, que precisa ser mais bem regulamentada.
No último parágrafo, é possível retomar sinteticamente as principais ideias desenvolvidas no texto, ressaltando a importância de regulamentar os meios de comunicação, como plataformas digitais, e investir em educação midiática para dominar mecanismos de cybersegurança.
Em suma, o tema “Reflexões sobre o papel da mídia, a liberdade de imprensa e a opinião pública” traz à tona questões éticas, culturais, sociais, políticas e econômicas. É fundamental refletirmos sobre a influência da mídia na formação da opinião pública e a importância da liberdade de imprensa ser exercida com responsabilidade e integridade.
🎧 Quer saber mais sobre o tema ouvindo um podcast? Acesse aqui.
Quer alcançar a tão sonhada estabilidade profissional? Prepare-se com inteligência! Com a TutorIA Redigir, você otimiza seu tempo, foca nas suas reais dificuldades e se aproxima do seu sonho no serviço público!
Quer saber mais? Assine nossa newsletter, conheça estratégias para
melhoria da gestão escolar, descubra as melhores práticas
pedagógicas e alcance resultados mais satisfatórios com nossos
conteúdos exclusivos sobre Educação!
REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.