Ler, escrever e transformar: o poder das palavras na formação crítica e cidadã

Mais do que atividades escolares, ler e escrever são maneiras de compreender o mundo, de se posicionar diante dele e de participar ativamente do contexto social. No Brasil, o direito à informação e à liberdade de expressão está assegurado pela Constituição, o que reforça a importância de garantir a todos a oportunidade de interpretar, criar e argumentar, com liberdade e consciência.

Quem lê vai além do óbvio, enxerga outras possibilidades. Quem escreve ocupa espaço, compartilha ideias, desafia silêncios. Não é exagero dizer que dominar a linguagem — e usá-la com clareza e propósito — é um ato de poder. Em tempos de discursos confusos e disparidades tão gritantes, ler e escrever bem tornam-se instrumento de persuasão. Pode ser libertador.

Ao mergulharmos em textos, acessamos não só o conhecimento formal, mas também vozes que a História muitas vezes tentou calar. Livros, crônicas, poemas e relatos nos conectam com experiências diversas, provocam empatia e ampliam o repertório para muito além dos limites do currículo escolar.

Para o professor, incentivar práticas de leitura e escrita é assumir o compromisso com a formação de cidadãos críticos. Para os alunos, cada nova produção textual é uma oportunidade de desenvolver autonomia intelectual, argumentação sólida e uma comunicação que, a cada dia, se torna mais eficiente — habilidades fundamentais para navegar pelo presente e construir o futuro.

Pensando nisso, reunimos uma seleção de temas instigantes para as próximas redações, incentivando todos a explorarem criatividade, argumentação e senso crítico, tendo em vista o fato de que ler e escrever não são apenas tarefas escolares, como também um diálogo com o universo, um convite ao protagonismo.

Ótimas redações!

Prof.ª Gislaine Buosi

Produção e Curadoria de Conteúdo