O Enem 2021 recebeu a inscrição de mais de 3,1 milhões de candidatos. Você é um deles, né?!
Mas para garantir sua vaga no ensino superior dentro e fora do país, você precisa de um excelente desempenho nas provas, especialmente, na prova de redação.
Com a nota do Enem, você também pode ter acesso a vagas em universidades públicas de todo o pais, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pode concorrer a bolsas de estudos pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), pode ter acesso ao financiamento de mensalidades pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de concorrer a vagas nas grandes particulares, que usam o Enem como vestibular.
Esse post foi feito pra você, que já sabe quase tudo sobre o Enem, ou melhor, sobre a redação do Enem!
FUJA DO SENSO COMUM!
A banca examinadora dos vestibulares espera ler um texto autêntico e bem fundamentado. Por vezes, o candidato, à falta de um repertório sociocultural autêntico, faz considerações que se prendem ao senso comum, ou seja, ao conhecimento vulgar, raso – em outras palavras, o candidato traz à tona apenas ponderações muitíssimo conhecidas ou evidentes.
Por exemplo:
Percebamos que as informações acima, sozinhas, acrescentam muito pouco ou quase nada à argumentação, porque são conhecidíssimas, comuns, superficiais.
Antes de começarmos a redigir, é preciso termos propriedade acerca do tema sobre o qual pretendemos discutir, e, então, levantarmos fatos, motivos, causas, consequências diferenciadoras. A leitura é essencial à escrita original, criativa e bem fundamentada.
Esclarecemos melhor:
Tomemos como tema “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Por óbvio, o candidato tem diante de si uma série de 1) argumentos contrários à violência; 2) dispositivos legais que incriminam atitudes de violência contra a mulher; 3) motivos da persistência etc., etc., etc.
Entretanto, para fugirmos do senso comum, é preciso, por vezes, pensarmos até na “contra-mão”, e, assim, encontraremos repertório sociocultural sobre o qual, certamente, poucos pensarão, a fim de que nossas argumentações se distanciem de notas corriqueiras.
E então a pergunta: tendo em vista o tema acima mencionado, era possível imaginarmos argumentos que não contrários à violência contra a mulher?
Resposta: Era possível levantarmos culturas de países em que, diferentes da nossa, a violência contra a mulher é algo natural, legal. Sem dúvida, com mais algumas ponderações, o contraponto entre essa cultura/legislação e a nossa, ficaria estabelecido, sem que recorrêssemos a abordagens comuns.
Reforçamos: fugir do senso comum é um dos requisitos essenciais para nota máxima nas redações!
A gente vai se falando!
Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
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