Como sabemos, a pandemia de Covid-19 desencadeou, além da crise sanitária, problemas de ordem econômica, política e social. A busca desenfreada pela ascensão social tem nos levado ao universo do mundo digital, como lugar possível para obtermos conhecimento, comprarmos, vendermos, investirmos etc. Por seu turno, é certo que o analfabetismo digital pode afetar o desempenho daquele que pretende colaborar para as transformações do século 21 – afinal, dominar as tecnologias da informação vai muito além das interações sociais nas redes. Isso porque, sem dúvida, é preciso salvaguardarmos as transações bancárias, o e-commerce, o homeschooling, os sistemas fast-food etc., situações sem as quais já não é possível estarmos conectados à realidade.
Conheça uma dissertação, nos moldes do Enem, sobre o tema: “Desafios para a efetiva inclusão digital no Brasil do século 21“.
Uma sociedade digitalmente incluída é aquela que tem o acesso e o conhecimento plenos das tecnologias de informação. Entretanto, a inclusão digital enfrenta hoje limitações de ordem estrutural, muito embora exista um arremedo em favor de alunos e professores da rede pública, que consiste na distribuição de equipamentos tecnológicos, sem que haja, de fato, condições mínimas para lidarem com as ferramentas. Há casos também em que falta o interesse de pessoas em inserir-se no mundo digital. Ambas as situações levam à constatação de que o analfabetismo digital é motor que intensifica as desigualdades sociais.
Nesse sentido, para que a inclusão digital seja possível a toda a sociedade, fala-se, inicialmente, em três requisitos estruturais básicos: o computador, o acesso à internet e o domínio das ferramentas tecnológicas. Contudo, ainda há quem acredite que, para ser considerado incluído, basta ter um computador – o que não passa de ingenuidade. Ora, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), metade da população brasileira tem um computador em casa – mas isso não equivale a dizer que seja, de fato, digitalmente incluída, por faltarem os outros dois pilares essenciais, domínio e acesso à net. Soma-se a isso o fato de que ainda existam, em regiões periféricas, escolas com fornecimento irregular de energia elétrica, condição sem a qual não se pode falar em tecnologia digital.
Não fosse o bastante, é preciso considerar que há aspectos socioculturais intrinsicamente envolvidos na inclusão digital. Há, por vezes, pessoas que não têm interesse em aprender a lidar com o aparato tecnológico, o que se deve a motivos de toda ordem, tais como o desalento e a baixa autoestima. Isso se explica pelo fato de a revolução tecnológica não significar, de fato, portas abertas ao mercado de trabalho. Num universo de 14 milhões desempregados, o conhecimento, que deveria ser a regra para a colocação profissional, infelizmente, ainda é exceção. Nesse ínterim, resgata-se o conceito filosófico de modernidade líquida, de Bauman, segundo o qual as relações de socioeconômicas são comprovadamente frágeis.
Portanto, para alcançar a efetiva inclusão digital no Brasil do século 21, cabe ao MEC promover a alfabetização digital de crianças, jovens e adultos, por meio da extensão do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), a fim de que sejam disponibilizados à comunidade escolar – educadores, alunos e famílias – elementos essenciais, como computadores e acesso à rede mundial, com vista a, inclusive, abrirem-se oportunidades no mercado de trabalho. Mas isso não é tudo: é fundamental que o MEC capacite melhor a classe de professores, com vista a ministrarem aulas interativas – estratégia essencial para transformar a escola num ambiente interligado ao mundo virtual.
Por Gislaine Buosi
E então?
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Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
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