Onze milhões de brasileiros, de 15 a 29 anos, não trabalham nem estudam – está aí configurada a “geração nem-nem” ou “geração desengajada”. Quem nos fornece esse número é a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), órgão intergovernamental, composto por 37 países membros, que tem o propósito de estimular a economia.
Por se tratar de um tema potencial às redações dos vestibulares que se aproximam, a professora Gislaine Buosi escreveu uma dissertação, nos moldes do Enem, sobre o tema: “Impactos da geração nem-nem no Brasil contemporâneo”.
Confiram!
Personagem de Manuel Antônio de Almeida, Leonardo consagrou-se na literatura como o célebre “herói às avessas”, uma vez que adotou postura nada exemplar, por não trabalhar nem estudar. Fora da ficção, o Brasil já soma 6,6 milhões de jovens desocupados – é a chamada “geração nem-nem”, entre os quais apenas 5% têm curso superior completo. Não é exagero afirmar que, aos 95% dos jovens que não concluíram o Ensino Superior, não lhes faltam condições para o acesso às universidades, e, sim, incentivo e segurança para isso; aos demais, faltam-lhes políticas públicas que lhes garantam a empregabilidade – até porque hoje o trabalhador concorre com os robôs. É tempo de se concentrarem esforços para reverter a situação, com vista a minimizar os impactos sociais – as desigualdades, por exemplo.
Nesse sentido, o Estado tem cumprido com seu papel na Educação, quando oferece aos jovens a oportunidade para a graduação. Prova disso são as cotas universitárias, a merenda escolar, o transporte gratuito, aos alunos que moram em regiões periféricas. Entretanto, ao lado do apoio material, faltam ainda mecanismos que garantam a segurança dos jovens a caminho da escola. Ora, é inegável que o jovem que se propõe a descer o morro para entrar em sala de aula conta com o risco eminente de ser agredido. Isso decorre da precariedade da Segurança Pública, o que, por sua vez, leva à evasão escolar e à miséria, perpetuando a geração nem-nem.
Ademais, há que se considerar que, diferentemente da postura do personagem Leonardo – que nunca pretendeu trabalhar – aproximadamente 300 mil jovens egressos do Ensino Superior encontram as portas de emprego fechadas, não só por conta de as chances de empregabilidade aos novatos serem menores, como também pelo fato de que grande parte das frentes de trabalho têm sido ocupada por robôs (a um custo bem menor), graças aos avanços da Revolução Tecnológica. Contudo, fica claro que os impactos socioeconômicos da geração nem-nem são suportados pelo Estado, uma vez que, embora bem ou mal assistidas pelas instituições públicas, essas pessoas não contribuem com os cofres públicos.
Portanto, para que a questão em torno da geração nem-nem se resolva, é preciso intervir. Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego firmar parcerias com diferentes setores da Economia, a fim de abrirem-se frentes de trabalho aos jovens graduados; aos demais, essa mesma parceria deve fomentar o primeiro emprego, condicionando-o à continuidade dos estudos. Essas propostas devem ser encaminhadas com o apoio das Casas Legislativas, acrescentadas da proposta de redução dos encargos trabalhistas (que hoje se acumulam sobre a iniciativa privada, o que desestimula a contratação de profissionais).
Por Gislaine Buosi
E então?
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Ouça também o podcast sobre o tema! Acesse:
Agora ficou bem mais fácil, né?
A gente vai se falando…
Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
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