A dependência química, diferentemente do que grande parte da sociedade considera, é uma doença crônica, que pode ser tratada. Estima-se que homens adultos tenham mais chances de se tornarem dependentes químicos, em especial a partir dos 26 anos – segundo informações de pesquisadores do Hospital Santa Mônica, em Itapecerica da Serra, referência no tratamento de dependentes químicos. Ocorre que, à primeira vista, ao arrepio do bom sendo, o dependente químico é visto como um criminoso – daí o encaminhamento fácil às delegacias. Porém, sem dúvida, é tempo de tratarmos a dependência química como um problema de Saúde Pública e não como um caso de polícia. É o que veremos a seguir!
Por se tratar de um tema potencial às redações dos vestibulares que se aproximam, a professora Gislaine Buosi escreveu uma dissertação, nos moldes do Enem, sobre o tema: “Caminhos para evitar a dependência química na sociedade contemporânea“.
Confiram!
“Trainspotting” vem à tona quando se discorre sobre dependência química. No longa, o jovem Renton, que consome heroína, quer livrar-se do vício, mas as tentativas são frustradas. Ficção à parte, a dependência química é uma doença crônica, que pode ser tratada. Entretanto, as opiniões se dividem: enquanto parte da sociedade acredita que a dependência seja resultado de certa fraqueza pessoal, outra parte, mais sensata, considera que faltam políticas públicas afirmativas mais eficientes para a elucidação de assuntos voltados ao consumo de drogas. Assim, é preciso desconstruir o tabu em torno do tema, uma vez que os resultados podem contribuir para a saúde física e mental não só do usuário, mas também dos familiares e da sociedade em geral.
Nessa perspectiva, anota-se que, nas capitais e no DF, o Brasil conta 370 mil usuários de crack e de outras drogas à base de cocaína. Sem dúvida, nesse universo, há pessoas que se renderam ao vício não apenas por conta de causas sociais (desemprego, endividamento etc.), como também de causas pessoais (desilusão amorosa, preconceito etc.). É fato que, num e noutro casos, o uso de entorpecentes – que poderia ser evitado se houvesse suporte econômico e psicológico a essas pessoas – funciona como um lenitivo, situação que, reiterada, leva à dependência química.
Contudo, o uso e a dependência de drogas ainda é um tabu a ser vencido, uma vez que muitos veem no usuário não um ser humano doente, mas sim um elemento desequilibrado e potencialmente perigoso, e entendem ser melhor evitar o contato do que permitir que o dependente esteja no meio social. Isso, inegavelmente, é o combustível para situações de preconceito, que “esteriliza os abraços”, como diria Drummond – se, de fato, houvesse abraços, haveria também informações mais claras e eficientes sobre os caminhos políticos e sociais a serem percorridos para evitar a intoxicação.
Desse modo, para evitar a dependência química, o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve incrementar os programas assistencialistas pertinentes, por meio de orçamentos mais robustos, com vista à construção e manutenção de casas de apoio e tratamento, em todo o território nacional, pressuposto a ser contemplado anualmente pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da União. Além disso, ONGs devem promover rodas de conversa para difundir informações, em especial, acerca da necessidade de encaminhamento dos dependentes aos Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps-AD), que atendem às pessoas com necessidades específicas decorrentes do uso de entorpecentes, de cujo atendimento também poderão se beneficiar os familiares dos dependentes.
Por Gislaine Buosi
E então?
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Agora ficou bem mais fácil, né?
A gente vai se falando…
Prof.ª Gislaine Buosi
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