O tema é complexo. O suicídio já foi definido como uma “epidemia silenciosa”. E cabe aqui um dado importante: nos últimos anos, a taxa de suicídio cresceu mais de 40% entre brasileiros de 15 a 29 anos. A abordagem desse assunto deve começar na sala de casa. É muito fácil atribuir apenas ao Estado – nesse caso, ao Ministério da Saúde – a obrigação de estratégias para o combate ao suicídio. Cabe aqui uma reflexão: e a nós, pais e educadores, será que não nos cabe nada? E o diálogo familiar, onde fica? E a atenção aos comportamentos atípicos, o isolamento e a tristeza imotivados, a prostração? E o que dizer da pessoa que, diz, expressamente, que quer morrer – e, infelizmente, não é ouvida?
A pandemia contribuiu para o aumento de casos de suicídio
Temos de lidar hoje não apenas com as mortes em decorrência da Covid-19, mas também com a prevenção do suicídio – o que, ao que parece, é muito mais importante nesse momento, porque, aquele que já tem certa tendência/intenção ao suicídio, conta agora com fatores potenciais, como o desemprego, o estresse, o isolamento social, que, em muitos casos, antecede a depressão, que, geralmente, antecede o suicídio.
Conheça uma dissertação, nos moldes do Enem, sobre o tema: “Caminhos para combater o suicídio do Brasil do século 21”.
Vamos lá?!
Pessoas públicas, de diferentes esferas de atuação, são lembradas quando o assunto é suicídio: um dos mais célebres atores americanos, Robin Williams autodestruiu-se; de igual nosso Walmor Chagas; o “pai dos pobres”, assim chamado pelos simpatizantes, Getúlio Vargas também cometeu o suicídio em pleno mandato presidencial. Entretanto, ainda que nem todos “saiam da vida para entrarem na história”, segundo dados recentes da OMS, a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio. É certo que chegam ao público as notícias de suicídio, mas nem sempre os motivos e as estratégias para o enfrentamento da questão: transtornos mentais são uma das causas, e já se sabe que é possível evitar grande parte dos suicídios, uma vez que, para cada morte, houve 26 tentativas – isso é um importante alerta. Assim, em casos dessa natureza, o Centro de Valorização da Vida, deve ser acionado, em caráter de urgência.
Nesse sentido, é preciso anotar que, conforme unanimidade entre especialistas, quando alguém decide tirar sua própria vida, de fato, não deseja morrer, e sim aliviar-se de sofrimentos. Prova disso é a grande maioria dos casos de suicídio se dá por conta da depressão e do uso de entorpecentes. Pontua-se ainda que um dos desdobramentos que tem se verificado – e com certa frequência – são os impactos na vida dos que estavam no entorno do suicida, o que pode ser amenizado com medidas posvenção, ou seja, com cuidados e terapias, a fim de que a prática suicida não se multiplique, uma vez que isso tem, comprovadamente, traços genéticos e, portanto, hereditários.
Ademais, lamentavelmente, ainda há certo descrédito a respeito das queixas que antecedem o suicídio; se elas fossem ouvidas, as estratégias para o enfrentamento da questão seriam mais céleres e eficientes, tais como o encaminhamento daquele que manifesta o desejo de morrer aos profissionais e voluntários que têm a habilidade de ouvi-lo, sem, contudo, julgá-lo ou criticá-lo – antes, ajuda-o a reorganizar o pensamento, com vista a dissuadi-lo da má ideia. Se alguém tentou a morte por 26 vezes, outro, ao seu entorno, perdeu, em tese, 25 oportunidades de salvá-lo.
Portanto, é tempo de a sociedade, como um todo, agir em favor da vida humana. É preciso que, ao primeiro alerta – que se dá, muitas vezes, por manifesto desejo de desistir da vida – familiares e/ou amigos encaminhem a pessoa ao CVV, para que possa ser acompanhada por profissionais ou voluntários experts nas questões que envolvem a intenção suicida. Por sua vez, o CVV, que é uma instituição filantrópica já considerada de utilidade pública, deve ser mais bem divulgado e, para tanto, é preciso que o Ministério da Saúde, por meio de apelos publicitários nas grandes mídias, invista em campanhas para apresentá-lo à sociedade, a fim de que o gosto pela vida seja inteiramente resgatado – esse é um dos pilares dos direitos humanos.
Por Gislaine Buosi
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Prof.ª Gislaine Buosi
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