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Quando você vê uma pessoa cega prestes a atravessar a rua, você corre para ajudá-la? Você se emociona quando vê um paratleta no pódio, medalha de ouro no pescoço, champanha espumando os paratletas da segunda e terceira colocações…?
Caso suas respostas sejam afirmativas, saiba que você é capacistista! Sim, senhor! O que, antes, eram considerados bons modos, gentilezas, hoje podem ser exemplos sólidos de capacitismo. E isso tem explicação científica: as estratégias revolucionárias da Engenharia da Mobilidade, também a serviço da inclusão de pessoas com deficiência, já permitem que elas tenham autonomia para irem e virem, sem depender de terceiros. E não era sem tempo! A população brasileira conta, aproximadamente, 14 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Verdade seja dita, os espaços públicos estão sendo ajustados a elas – é tempo de ajustarmos também nosso olhar a essas pessoas que têm contribuído de maneira exponencial para a construção de uma sociedade que se pretende mais inclusiva.
Conheça uma dissertação, nos moldes do Enem, sobre o tema: “Caminhos para erradicar o capacitismo da sociedade contemporânea“.
Vamos lá?!
Uma sociedade capacitista não enxerga ou enxerga e exclui uma pessoa atípica, quer dizer, uma pessoa com deficiência – e quando se fala em capacitismo, é possível revisitar a cinebiografia de Stephen Hawking, astrofísico britânico que, desde os 21 anos, foi diagnosticado com uma doença autoimune, o que não o impediu de sagrar-se um dos mais renomados cientistas do mundo. No Brasil, muito embora haja políticas públicas afirmativas que já se mobilizam para que o espaço urbano promova a autonomia de pessoas com deficiência, ainda há um sem-número de capacitistas que consideram pessoas atípicas como exemplares de superação – o que já se tornou ofensivo a elas. Assim, torna-se urgente reverter tal pensamento, uma vez que comprovadamente equivocado.
Nessa perspectiva, é preciso dizer que é inevitável reconhecer que ainda há exista muito a ser desenvolvido em favor de pessoas atípicas, embora, atualmente, graças às engenharias a serviço da inclusão, tais pessoas já têm considerável autonomia, haja vista as adaptações de espaços públicos e privados, como rampas, corrimões, guias rebaixadas etc., a fim de que sejam capazes de irem e virem, sem a interferência de terceiros. Isso, sem dúvida, significa atenção aos direitos humanos, ressalvados pela nossa Carta de leis de 1988, referência no que diz respeito a garantias fundamentais, como a integridade da pessoa e o combate às intolerâncias, a fim de que novos Hawkings possam mostrar-se ao mundo.
Contudo, pontua-se, ainda, que o Brasil conta, hoje, cerca de 14 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, e, lamentavelmente, ao que parece, são pessoas quase invisíveis aos apelos sociais. A exceção acontece a cada quatro anos, exatamente quando das paralimpíadas, ocasião em que os holofotes se voltam aos paratletas que, mesmo após anos de treinamento não propagandeado nas redes e nas emissoras de televisão, servem de trampolim para alguma comoção nacional – até porque são postos como exemplo de superação, o que já tem, de fato, aborrecido a todos eles. Ora, verdade seja dita, paratletas merecem ser reconhecidos por sua força e seu desempenho, e não por seu traço atípico.
Portanto, para erradicar o capacitismo, é preciso que o Ministério das Cidades, fiscalize e viabilize a construção, a restauração e a reparação do mobiliário urbano, a fim de que sejam eliminadas barreiras arquitetônicas em desfavor das pessoas com deficiência. Isso deve ser feito por meio do cumprimento das exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), responsável por definir aspectos a serem observados nas edificações. Por sua vez, o MEC, em parceria com escolas, mídias digitais e televisivas, deve promover campanhas educativas a fim de coibir a cultura do capacitismo, insustentável nas sociedades contemporâneas, que precisam reeducar o olhar e reconhecer o talento, a força, enfim, o potencial das pessoas atípicas.
Por Gislaine Buosi
E então?
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Prof.ª Gislaine Buosi
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