Cuidadinho com o sexting!
Algo me diz que a galera vai dar o que falar nos próximos vestibulares – ops!, nos temas de redação dos próximos vestibulares!
É isso mesmo! A adolescência e tudo o que a ela está implicado é algo que impacta a cultura, a sociedade, as relações de consumo, a empregabilidade… os relacionamentos hoje enraizados nas redes sociais.
Pensando nisso, a Redigir aposta em alguns temas de redação voltados à adolescência, tais como: Embriaguez, Depressão e suicídio, Patriotismo e participação social, Sexualidade, Reprovação e evasão escolar, Bullying e Sexting.
A Redigir, sempre na vanguarda, traz aqui uma dissertação-modelo sobre o tema de redação: Sexting – vingança, exposição e intimidade compartilhadas na internet.
Toda nudez será castigada
Por Gislaine Buosi
O clássico do cinema brasileiro, dirigido por Arnaldo Jabor, vem à tona quando o assunto é sexting, ou seja, o envio de fotos íntimas por qualquer meio eletrônico, sem o consentimento da pessoa fotografada. O sexting, além de ferir a legislação, que assegura o direto à privacidade, tem causado danos por vezes irreparáveis às vítimas. O problema ainda se agrava quando envolve menores de idade. Mas não há que se negar: quando o assunto envolve “comportamento”, a Educação – escolar e familiar – deve ser priorizada.
Nesse sentido, os relacionamentos pessoais encaminham à intimidade e, por conta do modismo, muitos casais têm trocado, pelas redes sociais, conteúdo erótico pessoal. Entretanto, de um clique a outro, o romance pode acabar e, então, surge o que se convencionou chamar de “pornografia de revanche” – pesquisas realizadas recentemente pela SaferNet Brasil apontam que o fim de um relacionamento é o maior responsável pela propagação criminosa de fotos íntimas. As mesmas pesquisas registram a incidência de depressão e até mesmo de suicídios devido a essas ocorrências. Nesse ínterim, nota-se a ausência da família no que compete assessorar a rotina dos filhos – estudos recentes, firmados por cientistas sociais, nos dão conta de que está sendo comum a família delegar à escola a prerrogativa da formação pessoal do adolescente, o que é um erro grave.
Não fosse o bastante, o sexting ainda se agrava quando crianças e adolescentes são flagrados em situações de intimidade. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante aos menores, além da inviolabilidade física e psíquica, a preservação da imagem – quem fotografa ou publica cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo menores responde por crime passível de prisão. Entretanto, a mesma legislação atribui aos pais o dever de vigilância sobre os filhos, e então é preciso admitir: a desídia familiar – o convívio entre pais e filhos tem se esgarçado, inclusive, porque os meios eletrônicos, a cada dia, chamam a atenção de toda a família. Sem dúvida, nesse ínterim, a vigilância dos pais está posta em cheque.
Por tudo isso, para que os casos de sexting sejam reduzidos, é preciso ações conjuntas: ao Ministério da Educação cabe inserir, em especial na grade curricular obrigatória do ensino básico, programas que advirtam os internautas a respeito dos perigos a que todos estão expostos, caso não usem as redes sociais adequadamente. Por sua vez, cabe aos pais, depois de desligados os celulares, cultivar o diálogo familiar, ocasião em que todos serão convidados a resistirem a apelos e modismos mais do que desastrosos – criminosos. Afinal, nenhuma nudez deve compartilhada.
A Plataforma, como sempre, ensina o caminho das pedras! Consulte o post “Máscaras infalíveis para a dissertação” e… boralá!
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