O parágrafo conclusivo da redação do Enem deve conter proposta de ação interventiva ao problema enfrentado.
Sobre a construção do parágrafo, espera-se:
CONECTIVO DE CONCLUSÃO + RETOMADA DO TEMA ou REAFIRMAÇÃO DA TESE + AÇÃO + AGENTE + MODO/MEIO + EFEITO + DETALHAMENTO + TOM DE FECHAMENTO
Explicamos melhor…
O QUE FAZER? Para responder a essa questão, empregam-se geralmente verbos no infinitivo, como “construir”, “reconstruir”, “estabelecer”, “reforçar”, “fiscalizar”, “aprimorar”, “ampliar” etc.
QUEM DEVE FAZER? Para responder a essa questão, mobilizam-se, a depender do tema, o poder público e a sociedade civil: federação, estados, municípios, ministérios, conselhos, secretarias, ONGs, instituições, associações, família, igreja, escola, mídia etc.
COMO FAZER? Para responder a essa questão, evidenciam-se os meios pelos quais sua proposta será colocada em prática. Nesse caso, vale a pena demonstrar detalhadamente com quais recursos e de que maneira a sugestão será efetivada.
PARA QUE FAZER? Para responder a essa questão, é preciso pensar nos resultados esperados, caso as ações sugeridas seja, de fato, realizadas.
IMPORTANTE: É certo que o poder público há de ser lembrado, como agente. Entretanto, atribuir toda a culpa e todas as providências às autoridades governamentais não é mecanismo razoável nem inteligente. Procure sugerir algo, realmente, factível por uma instituição pública individualizada e, paralelamente, pela comunidade.
MAIS DO QUE IMPORTANTE: Evite também expressões panfletárias e vazias, tais como: “se cada um fizer a sua parte”; “qualquer atitude pode fazer a diferença”; “se colocarmos a teoria em prática”; “é preciso que cada um assuma seu papel no mundo”; “cada um tem que fazer acontecer”.
A proposta de intervenção há de ser concreta e factível.
Expressões como: “provavelmente”, “possivelmente”, “talvez seja melhor”, “por certo”, “pode ser”, por denotarem incerteza, devem ser evitadas no parágrafo conclusivo; tais expressões enfraquecem a proposta de solução.
Conheça o parágrafo conclusivo da dissertação sobre “Depressão juvenil”:
Por tudo isso, para reduzirem-se os índices da depressão juvenil, Estado e sociedade precisam mobilizar-se. Ao Ministério da Saúde cabe capacitar melhor os profissionais da saúde mental, com a finalidade de não só assistirem o doente, como também, e principalmente, prevenirem a incidência da doença – a prevenção, em grande parte, está na informação e, para tanto, as mídias televisivas e virtuais devem ser acionadas. À sociedade, uma vez bem informada, cabe procurar acompanhamento médico sempre que surgirem os sintomas da doença. Para finalizar, cabe aqui uma advertência: a sociedade não deve recorrer à automedicação – isso pode ainda agravar a doença.
Fique por aqui! Treine com a Redigir! Consulte as propostas de redação e… capriche no parágrafo conclusivo!
#rumoànotamil
Quer saber mais? Assine nossa newsletter, conheça estratégias para
melhoria da gestão escolar, descubra as melhores práticas
pedagógicas e alcance resultados mais satisfatórios com nossos
conteúdos exclusivos sobre Educação!
REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.