Alimentos transgênicos: Com a evolução da ciência e da tecnologia, o ser humano passou a criar organismos transgênicos, com finalidades variadas. Eles podem ser usados na agricultura, produzindo espécies de plantas capazes de enfrentar as mudanças climáticas; na criação de animais, com frangos resistentes à gripe aviária; na indústria farmacêutica, com pesquisas sobre algas cujas moléculas são capazes de inibir a replicação do HIV – o vírus da Aids. No entanto, há outros aspectos dos transgênicos que devem ser considerados. Estudiosos alertam para riscos, tanto os presumíveis quanto os imponderáveis, para a saúde do ser humano e do meio ambiente.
Animais em experimentos científicos: Desde a invasão ao Instituto Royal, em São Roque (SP), o que ocorreu em outubro/2013, um velho debate voltou à tona no Brasil: é eticamente defensável os experimentos científicos com animais de laboratório? Ativistas, personalidades da TV e parlamentares juntaram-se a uma turba de vozes das redes sociais para pedir um fim às pesquisas científicas que se utilizam de cobaias animais.
AIDS e outras DSTs: Na década de 1980, o mundo todo descobriu o vírus HIV, causador da AIDS, e se assustou com o número de mortes causadas pela doença. Com tudo isso, o preconceito e a discriminação em torno desses indivíduos nasceram como barreiras quase intransponíveis: ninguém queria correr o risco de ser contaminado pelo HIV. Ao longo dos anos, a Medicina evoluiu e o conhecimento sobre a AIDS aumentou, assim como a prevenção e o tratamento. Casos em que pessoas se contaminavam por meio de transfusões sanguíneas diminuíram, o coquetel de remédios foi criado e passou a fazer parte dos sistemas públicos de saúde, além do que campanhas a favor do uso de preservativos e do teste foram realizadas em toda a mídia mundial.
Lei da Palmada: Lei de nº 13.010/2014, chamada, primeiro, Lei da Palmadinha, depois rebatizada Lei Menino Bernardo, em homenagem ao menino morto pelo pai, proíbe, no Brasil, o uso de qualquer forma de punição física como medida educativa. A Lei segue uma tendência mundial: é a tentativa de defender os menores de idade das violências provocadas pelos adultos que, justamente, deveriam protegê-los. Mas isso tem gerado muita discussão: o governo tem direito de intervir na forma como os pais educam os filhos? Até que ponto a Lei pode comprometer a autoridade dos pais e, consequentemente, a formação dos filhos? A Lei é a melhor forma de lidar com os casos de agressão familiar? O governo dispõe de recursos para vistoriar o cumprimento da Lei?
Internet e sala de aula: A educação não poderia ficar de fora da revolução digital. Instituições de ensino e professores já perceberam a eficácia das novas tecnologias no ensino. Não há mais espaço para o mimeógrafo e o projetor de slide. Mas os especialistas alertam: os professores e pais têm de se atualizar e conhecer a fundo esses novos recursos, o que pode ser difícil em meio ao conflito de gerações que se desenha: de um lado os alunos, acostumados à banda larga e ao celular; de outro, professores que um dia desejaram um moderno (a seu tempo!) videocassete em sala de aula.
Epidemias: Epidemias causam pânico, preocupação e morte. Em muitos momentos da História, populações foram arrasadas por mortes em grande escala. A diferença em relação às epidemias atuais é que, antigamente, não eram conhecidas as causas de muitas doenças e não era possível, como hoje, fazer um trabalho preventivo.
É certo que notícias sobre doenças sempre renderam grandes audiências na TV, ainda mais quando tais doenças tornam-se epidemias ou pandemias. Todavia, é preciso um alerta: a mídia televisiva, à cata de audiência, tem transformado epidemia em espetáculo.
Reality show: O reality show é uma das versões pós-modernas da encenação da vida humana. Tais programas são o retrato da contemporaneidade, ou seja, revelam a morte do sujeito, vez que o expõe, muita vez a troco da desvalorização da própria história, em claro apreço à imagem, à superficialidade e à expectativa de lucro. Por meio da sedução do espectador, mobilizam-se aspectos primitivos de seu psiquismo, fazendo com que ele se sinta narcisisticamente poderoso.
Lixo: Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos para líderes governamentais, pois colocam em evidência a difícil relação entre a sociedade de consumo e a natureza. Com o culto ao novo e ao tecnológico, produtos que poderiam durar anos passam a ser descartados em tempos curtíssimos, muitas vezes de modo irregular, acelerando a geração de lixo. O uso desenfreado do plástico é outro problema, devido à demora para se decompor, o que provoca danos irreparáveis à natureza. Mas, afinal, o lixo é responsabilidade de quem? Que problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade? O que precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores ao meio ambiente e, consequentemente, à vida no planeta?
Saúde pública no Brasil: Pesquisas apontam que 45% da população identificam a Saúde como principal deficiência do país, cifra que é maior que a soma dos cinco outros problemas mais apontados, quais sejam, segurança, educação, corrupção, desemprego e miséria. Com frequência, veem-se pacientes amontoados nos corredores dos hospitais, sem nenhum resquício da dignidade devida a um ser humano. Porta aberta para o Programa Mais Médicos.
Prisão especial: O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, insurgiu-se contra o dispositivo do Código de Processo Penal (CPP) que concede o direito a prisão especial aos portadores de diploma universitário. Para Janot, o benefício, previsto no inciso VII do artigo 295 do CPP, “viola a conformação constitucional e os objetivos fundamentais da República, o princípio da dignidade humana e o da isonomia”.
Por serem atuais e polêmicos, convém aprofundar a leitura e dissertar sobre esses temas, que poderão ser focalizados tanto no Enem quanto nos grandes vestibulares.
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