Seja muito bem-vindo ao fascinante mundo da linguagem escrita!
Segundo e escritor, filósofo e linguista italiano Umberto Eco, “para contar uma história é preciso, primeiro, construir um mundo, o mais mobiliado possível, até os últimos pormenores. Constrói-se um rio, duas margens e na margem esquerda coloca-se um pescador, e se esse pescador é agressivo ou se tem uma folha penal pouco limpa… Pronto! Pode-se começar a escrever, traduzindo em palavras o que não pode deixar de acontecer.”.
E aqui convém registrarmos: escrever se aprende… escrevendo!
A primeira regra é: escrevamos sem regras! Vamos pensar num lugar, num tempo e numas pessoas circulando por ali – um alpinista, você e um cachorro, no Monte Everest, por exemplo. Registremos. Depois imaginemos uma vontade de rever os avós, de tomar uma ducha gelada, de mandar um WhatsApp à irmãzinha do alpinista, de soltar a pipa que o cachorro acabou de comer, de… Imaginemos um trovão… uma borboleta amarela… Registremos. E então, sem que percebamos, teremos matéria-prima para a produção de um texto criativo, leve e inteligente, desses que não só a professora, mas também todo mundo gosta de ler.
A reescrita, ou seja, a organização dessa gaveta de quinquilharias será nosso próximo passo.
Pensemos, então, na estrutura do texto narrativo:
1º parágrafo: apresentação de personagens, com a inserção delas no tempo e no espaço;
Parágrafos intermediários: complicadores (ou conflito) – um complicador leva a outro, que o leva a outro e…
Clímax: último complicador, instante de maior suspense dentro do enredo;
Último parágrafo: desfecho – Ufa! Ainda bem que tudo acabou! (Ou: que pena que tudo acabou!)
Devemos ser os primeiros leitores do nosso texto. É a fase da autocrítica e da autocorreção. Que bom se conseguirmos deixar um quase-nada para o corretor apontar! Durante essa primeira leitura, coloquemo-nos, de fato, como um leitor exigente. Imprescindível fazermos uma pergunta a nós mesmos: gostei, realmente, do que acabei de ler? Se sim, parabéns! Se não, ainda dá tempo de melhorar o texto antes de apresentá-lo. Lembre-se: um escritor só decide publicar uma obra porque gostou dela.
Mãos à obra!
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