Muitos acreditam em Papai Noel, outros acreditam que basta ler para saber escrever bem. Othon Moacir Garcia, voz de autoridade quando o assunto é leitura e redação, diz que o escritor só pode escrever acerca daquilo que a mente criou ou aprovisionou – “aprovisionar” significa “armazenar”. Fica claro que é possível criar, inventar textos ficcionais. Porém, para a redação de textos objetivos, é preciso aprovisionar – o quê? Informações colhidas da História, da Filosofia, da Sociologia, da Literatura, das Atualidades. Enciclopédias, revistas, jornais, quer impressos, quer digitais, são ferramentas indispensáveis. Tudo isso propõe a releitura de mundo, sem a qual não há como fundamentar as dissertações que, inevitavelmente, serão propostas não só pelo Enem, mas também por outros grandes vestibulares.
Então é verdade: a leitura diária é uma necessidade para abastecer o arquivo pessoal. Mas daí a generalizar, ou seja, a dizer que todos que leem escrevem bem, é um mito. Se fosse assim, bastaria ler as regras de um jogo de basquete para aprender a jogar basquete. Ingenuidade. Jogar se aprende jogando. Escrever se aprende escrevendo!
A Redigir cita Laryssa Cavalcanti de Barros e Silva, 17 anos, autora de um dos 77 textos nota 1000 na edição de 2016/2017 do Enem. Laryssa preparou-se durante todo o 3º ano do Ensino Médio. Ela relata ter feito “mais de 80 redações” ao longo de 2016, conforme aponta O Estado de S. Paulo de 18/1/2017. Confira a matéria completa em: http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,redacao-nota-1000-do-enem-conta-que-fez-mais-de-80-textos-para-treinar,70001735475
Sem dúvida, não há uma fórmula mágica que garanta a nota 1000. É preciso dedicar-se à leitura e à escrita – e escrever muito!, pensar, planejar, selecionar, corporificar o volume gigantesco de informações que rodeia o pré-vestibulando. E não se pode negar: planejamento sugere estrutura textual, que leva à noção de coesão, concisão, coerência, que implica, entre outros aspectos, a Gramática…
Bons escritores escrevem muito e, além disso, revisam, criticam, reescrevem o texto – daí as primeiras impressões do próprio escritor – uma leitura para revisar o texto, outra para criticá-lo, e então, com a reescrita, a certeza de um texto de qualidade.
É importante colocar-se ora no lugar de um leitor bem informado – e, por isso mesmo, exigente – ora no lugar de um leitor medianamente informado, e imaginar dúvidas e percepções de ambos. É um procedimento infalível – aqui está a oportunidade da autocrítica e da autocorreção.
Dissertadores iniciantes também recorrem à paráfrase de textos, um excelente exercício para aprender a compor e aperfeiçoar os textos escritos.
Bons escritores privilegiam a simplicidade
Outro equívoco é pensar que escrever bem é escrever “difícil”, é recorrer a vocabulário rebuscado, para a maior respeitabilidade do autor. Não. A qualidade de um texto está na eficiência comunicativa, isto é, na capacidade de expressar uma ideia de modo rápido e acessível a qualquer leitor. Com palavras simples, conhecidas de todos, é possível compor textos fluidos, elegantes, eficientes – a elegância está na correção e não na erudição.
Pablo Neruda, poeta e escritor chileno, brinca com o assunto: “Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio, você coloca suas ideias.”
Calma aí, Neruda! Escrever não é tão simples assim!
Mas a Plataforma Redigir tem as ferramentas necessárias para aperfeiçoar suas redações – pelo menos duas redações por semana. Há temas potenciais na Plataforma Redigir, que precisam ser explorados por você!
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