PARTE 3
Neste ponto da discussão em que nos encontramos, é preciso destacar que, em matéria de avaliação, é sobretudo o contexto de aplicação o que determina a função. Isso quer dizer que um mesmo instrumento (o teste, por exemplo) pode ser utilizado para uma avaliação diagnóstica, formativa ou somativa. Em última instância, até mesmo a fronteira entre essas modalidades pode ser questionada.
Relativamente à avaliação de tipo diagnóstica, vale destacar que a sua intencionalidade somente será integral ao se compreender que o ato de diagnosticar exige uma ação em sequência; do contrário, toda ação avaliativa se perderá por inação.
Após a leitura das partes 1 e 2 deste artigo, seguimos para compreender que a avaliação diagnóstica, sobretudo quando tratamos de avaliação de tipo escolar, é aquela que, realizada no início do ano ou do ciclo letivo, visa validar se os objetivos de aprendizagem esperados até então foram ou não alcançados pelos alunos, de modo a orientar a sequência do trabalho pedagógico do professor, que se materializará no ciclo letivo vigente.
A avaliação de tipo diagnóstica deve:
As avaliações diagnósticas devem ser utilizadas sempre como ponto de partida de qualquer processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, a indicação principal é que se realize a cada início de ano letivo, mas há situações excepcionais que a podem indicar para outros momentos, como em casos de estudantes que são transferidos de escola no meio do ano letivo, ou mesmo no caso da atual pandemia de coronavírus, que acabou por restringir as atividades letivas ao modelo remoto por um longo período. Para a volta às aulas presenciais, o próprio Conselho Nacional de Educação já aprovou três pareceres (05, 09 e 11), que, entre outros, indicam a prática da avaliação diagnóstica.
Como já mencionado nesta série de artigos, não existe “receita pronta” no que se refere à educação. Diversos formatos de como realizar avaliações diagnósticas podem ser estabelecidos. Tudo vai depender do segmento de ensino, do contexto escolar e da disponibilidade de instrumentos aos quais o professor pode recorrer. É fundamental observar o seguinte:
DICA: é possível consultar os dados de modo agregado, ou seja, para toda a turma, ou desagregado, isto é, apenas para um aluno.
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